terça-feira, 10 de abril de 2012

Alerta do saneamento


As meninas continuam de olho...  vejam a materia da revista epoca sobre saneamento:

Saneamento básico deve chegar a todos apenas em 2122
Se o ritmo lento dos investimentos continuar, os brasileiros terão que esperar mais de um século para ter acesso a um serviço básico como a rede de esgoto
THIAGO CID


Dar descarga, ao contrário que muita gente pensa, não quer dizer que os dejetos serão jogados na rede de esgoto e tratados. Dos domicílios brasileiros, 51% não têm acesso a saneamento básico. Isso corresponde a 46% da população e quer dizer que o esgoto de mais de 90 milhões de pessoas não tem destino apropriado. Na maior parte das vezes ele é liberado na natureza sem qualquer tratamento. As conseqüências desse cenário estão na Pesquisa Trata Brasil - Saneamento e Saúde, realizada pelo Instituto Trata Brasil e a Fundação Getúlio Vargas (FGV), divulgada nesta terça-feira (27).
"O Brasil não apresenta nenhum ponto positivo quando se trata de saneamento", diz o diretor-executivo do Trata Brasil, Raul Pinho. Os indicadores mostram que o saneamento é o serviço de infra-estrutura que menos cresceu no Brasil. Enquanto apenas 43% da população têm saneamento, os índices de acesso à eletricidade são de 93% e de água, 77%. Se continuar no mesmo passo, o saneamento só estará disponível para toda população brasileira em 2122.
"Por ser algo invisível - já que os esgotos são enterrados - e cujos problemas atingem principalmente crianças, o tema saneamento não tem peso político", afirma Pinho. "É um equívoco, pois gasta-se muito mais para remediar do que prevenir". Segundo o especialista, para cada R$ 1 investido em saneamento, são economizados R$ 4 em despesas médicas.
O problema começa pela falta de investimento público em infra-estrutura: o Brasil investe apenas um terço do que seria necessário para as obras de ampliação da rede de esgoto. Hoje, apenas 0,2% do PIB é aplicado em saneamento básico, quando o ideal seria 0,63%. Ainda assim, dos recursos disponibilizados ano passado, apenas 30% foram utilizados pelos governos estaduais e municipais. Apesar do cenário desanimador, Marcelo Néri, professor da GV e coordenador do estudo, anima-se com a promessa de liberação de 40 bilhões de reais pelo Programa de Aceleração da Economia nos próximos quatro anos. Além disso, como 2008 foi escolhido pela ONU como ano internacional do saneamento básico e, no Brasil, acontecerão eleições municipais, há alguma esperança de que o assunto entre em pauta.
"É claro que não podemos esperar que o governo público faça tudo. Temos que mobilizar a sociedade civil para conhecer a situação e fazer pressão", diz Néri. "Sabemos que o melhor modo é informar a opinião pública. Um político guardaria o relatório na gaveta."
Vítimas 
Os dados apontam que as crianças são as que mais sofrem com o problema. O estudo mostrou que, nas regiões onde não há um mínimo de saneamento, a mortalidade infantil é 24% maior do que nas áreas atendidas pelo serviço. No esgoto sem tratamento é possível encontrar solventes, metais, pesticidas, coliformes fecais e outras substâncias perigosas para a saúde.
O grupo mais vulnerável são os meninos de 1 a 6 anos. Pelas próprias características de brincar fora de casa e gostar de aventuras, eles têm maior contato com o esgoto e as valas negras. Como apenas 40% das crianças nessa faixa etária têm casas com esgoto tratado, uma média de sete crianças morre diariamente no país por doenças provocadas pelo contato com o esgoto.
As grávidas são o outro grupo mais atingido. Uma gestante que entra em com contato com água imprópria tem 24% de chances de seu filho nascer morto. Quando isso não ocorre, são grandes os riscos de seqüelas como má formação, lesões neurológicas e falta de glóbulos brancos.
Cidades 
A maior parte da rede de esgoto está nas concentrações urbanas. O número de pessoas morando em cidades corresponde a 82,7% da população, aproximadamente 148 milhões de pessoas. Desse total, 82 milhões têm rede de esgoto (56%). O número de habitantes das cidades vivendo sem coleta de esgoto é de aproximadamente 65 milhões. Para onde vão os dejetos?
Muitas construções modernas, de alto padrão inclusive, não dispõem de sistema adequado de coleta de esgoto. Os resíduos são despejados em fossas sanitárias – que exigem manutenção constante, sob o risco de transbordarem e contaminarem lençóis freáticos – ou em rios ou no mar. Um exemplo carioca pode ilustrar uma realidade que ocorre em todo o Brasil. No bairro da Barra da Tijuca, famoso por seus condomínios de luxo, apenas metade dos domicílios possui rede de esgoto. Boa parte dos dejetos é liberada no mar.
"A população pobre é a que mais sofre, pois seus esgotos correm abertamente ao lado de suas casas. Mas vivemos em sociedade, e os ricos sofrem com a contaminação dos rios, mares, da água e até dos alimentos", afirma o professor Néri.
As dez melhores redes de esgoto estão em cidades do estado de São Paulo. São Caetano do Sul é a primeira, com 98,6% da população com acesso ao serviço. A cidade é também a campeã de IDH no país. Na outra ponta, o pior município brasileiro no quesito saneamento básico é Boa Vista, capital de Roraima. Dois municípios paulistas, São Carlos e Praia Grande, figuram entre os dez piores.

Lugar de lixo é no lixo!!!


As meninas advertem: Lugar de lixo é no lixo!!!
Vivemos em uma sociedade consumista e como consequências desse alto índice de consumo produzimos uma grande quantidade de lixo. Porém podemos dizer que o lixo por sua vez tem sido descartado de maneira incorreta. O lixo doméstico quando não retirado com rapidez atrai ratos e insetos transmitindo riscos a nossa própria saúde. O lixo industrial é responsável pela poluição provocada pelas chaminés e esgotos das fábricas. O lixo agrícola, principalmente os fertilizantes, quando é jogado fora de forma incorreta, é levado pela água da chuva até rios ou para lençóis freáticos e polui a água. Os hospitais produzem lixo que pode estar contaminado. Esse lixo, muitas vezes, é descartado da mesma maneira que o lixo doméstico, sem cuidado nenhum. O lixo tecnológico, como pilhas e televisores, deixa vazar cádmio e chumbo, respectivamente, ambos perigosos para a saúde humana. Não é difícil separar o lixo. Na cidade, os sistemas naturais de reciclagem não funcionam adequadamente. Por isso, há uma enorme quantidade de lixo. Mas os processos de reciclagem podem (e devem) começar dentro de casa. Em recipientes diferentes, pode-se separar lixo orgânico do lixo inorgânico.
Se liga nessas dicas !!!
As meninas agradecem!!!

Desperdício


As meninas de olho no desperdício

Sabemos que a energia fornecida a nós brasileiros é basicamente hidráulica. Ou seja, com isso podemos dizer que o desperdício de água está intimamente ligado ao desperdício também de energia elétrica.
 Um exemplo do desperdício que infelizmente ainda vimos é, durante o banho de chuveiro. Uma família de quatro pessoas em que demoram cerca de quinze minutos cada para tomar banho gasta-se em torno de 1 milhão de litros de água para produzir energia para o aquecimento elétrico, sem contar na água desperdiçada no  próprio  chuveiro.
Por isso fazemos um apelo para o controle de energia elétrica e o consumo desperdiçado de água em nosso ambiente doméstico.
Vamos fazer a nossa parte em prol de um meio ambiente sadio e nos conscientizar do compromisso que temos para o cuidado e preservação do mesmo!!!
As meninas agradecem!!!

Poluição sonora


Projeto de lei propõe forma de evitar a poluição sonora

Devido o incomodo provocado pelos ruídos nas grandes cidades, foi criado um projeto de lei em São José dos Campos, com a intenção de proibir a perturbação do sossego público e limitar o volume do som dos carros.  O projeto de lei estabelece o limite de 80 decibéis, medidos a uma distância de sete metros. A fiscalização seria feita com um aparelho chamado decibelímetro. Outra proposta deste projeto é permitir que agentes de trânsito, os marronzinhos, façam a fiscalização e autuação da perturbação do sossego. Atualmente, o trabalho é feito apenas pela polícia militar.
O projeto do executivo foi aprovado na câmara municipal e segue agora para a sanção do prefeito Eduardo Cury.
As meninas advertem a poluição sonora oferece riscos a saúde!
Vamos respeitar o próximo, para que possamos ser respeitados!